ÚLTIMAS NO NEGÓCIOS.PT

Rangel desdramatiza audiência com Marcelo, recusa bloco central e prefere PSD sozinho a eleições
28-10-2021 01:07



Em entrevista à RTP3 na quarta-feira à noite, conduzida por Vítor Gonçalves, no dia em que foi chumbado o Orçamento do Estado para 2022, o eurodeputado defendeu eleições num "prazo rápido, mas razoável" sem prejudicar a democracia interno de partidos de centro-direita com eleições próximas, como o PSD, o CDS-PP e o Chega, e sem querer apontar uma data.

Questionado sobre as críticas do atual presidente do PSD e recandidato ao cargo Rui Rio à audiência que lhe foi concedida na terça-feira por Marcelo Rebelo de Sousa, Rangel classificou-a como "a coisa mais natural do mundo".

"Assim que apresentei a candidatura ao PSD pedi uma audiência de cortesia ao Presidente da República para explicar as razões da candidatura. O Presidente da República agendou para o dia de ontem. É natural que alguém candidato à liderança do maior partido da oposição e que aspira a governar Portugal dentro de meses seja recebido pelo Presidente", considerou.

Sobre as críticas de Rui Rio, que considerou "muito estranho" o encontro e as notícias que davam conta de que teriam relação com o calendário interno do PSD, Rangel aconselhou o presidente do PSD a não se vitimizar.

"Não é normal um Presidente da República ouvir todas as pessoas que quiser? Mas agora é um líder de um partido que diz quem é que o Presidente pode ouvir e em que dias?", questionou.

Sobre a estratégia com que se apresentará a eleições legislativas, se for eleito presidente do PSD nas diretas de 04 de dezembro, Rangel reiterou que quer restaurar a "vocação maioritária" do PSD, e garantiu que, consigo como líder, "não haverá uma solução de bloco central".

"Porque a geringonça se esgotou, porque não faz sentido um bloco central, é possível cativar os votos dos portugueses para uma solução política estável em que o PSD seja o partido liderante", defendeu, considerando que essa "maioria estável" é possível com "um líder capaz de mobilizar e galvanizar, que não esteja esgotado e exausto".

Sobre eventuais coligações pré-eleitorais, disse não querer precipitar-se, mas afirmou que neste momento considera que "o PSD deve apresentar-se sozinho a eleições em 2022".

"Admito que o PSD pode convencer o seu líder de que é melhor encontrar outra alternativa, mas do meu ponto de vista o PSD deve ir sozinho", afirmou, apontando o CDS e IL como parceiros de diálogo pós-eleições.

"Vamos pedir uma maioria estável, se me dessem maioria absoluta tanto melhor", disse.

Questionado se as eleições diretas do PSD pouco antes de legislativas não podem prejudicar o partido, Rangel disse que "depende da atitude dos candidatos" e que, se estes falarem para o país, o processo interno até pode ser encarado como umas primárias em que "se escolhe o candidato a primeiro-ministro".

o eurodeputado defendeu que o 'chumbo' do Orçamento demonstra que o voto no PS nas próximas legislativas "será inútil", porque este partido não conseguirá governar à esquerda depois do "divórcio litigioso" com BE e PCP, e que "só há uma alternativa para um governo estável em Portugal", que é o PSD.

No entanto, e ao contrário de Rui Rio, Rangel considerou que o Governo "faz bem" em não se demitir, dizendo que "é melhor ter um Governo em plenitude de funções" até às próximas eleições.

À crítica lançada na semana passada por Rio de que tinha tido "o pior resultado de sempre" nas europeias de 2019, Rangel salientou que foi o atual presidente do PSD a escolhê-lo como candidato e voltou a ligar o mau resultado do partido - como tinha feito no Conselho Nacional e na apresentação pública da candidatura - à opção da direção em se aliar à esquerda nas reivindicações de tempo de serviço dos professores.



Maiores exportadoras perdem peso em ano de desinflação
25-04-2024 19:40

Novas sanções dos EUA contra indústria de drones do Irão
25-04-2024 19:34

Gigante mineira BHP faz proposta de 36 mil milhões pela rival Anglo American
25-04-2024 18:31

BCP e Galp sustentam Lisboa. Petrolífera alcança novo máximo histórico
25-04-2024 16:46

Angola exportou menos petróleo no primeiro trimestre deste ano
25-04-2024 16:09

Montenegro quer que 50 anos do 25 de Abril marquem "ponto de viragem" na retenção de talento dos jov
25-04-2024 16:00

Greve dos controladores em França cancela quase 90 voos de/para Portugal
25-04-2024 14:22

Marcelo Rebelo de Sousa lembra as muitas revoluções dentro da Revolução
25-04-2024 13:55

Pedro Nuno Santos contra o populismo diz que PS vai proteger a "democracia política e social"
25-04-2024 13:22

Líderes europeus celebram 25 de abril
25-04-2024 12:45

Lucro do Deutsche Bank sobe 10% para 1.422 milhões
25-04-2024 12:40

Lucro do Barclays cai 13% para 1.798 milhões no primeiro trimestre
25-04-2024 11:42

Lucro do BNP Paribas cai 2,2% para 3.103 milhões até março
25-04-2024 11:41

Blinken aborda práticas comerciais chinesas em reuniões em Xangai
25-04-2024 11:27

Taxa de emprego na UE atinge 75% em 2023, o valor mais alto de que há registo
25-04-2024 11:03

Salário real cai em cerca de metade dos países da OCDE mas sobe em Portugal 1,8%
25-04-2024 10:44

Presidente da República condecora MFA com a Ordem da Liberdade
25-04-2024 10:37

O desafio dos empreendedores digitais em se destacarem no mercado: como superá-lo?
25-04-2024 09:42

Lucro trimestral da Ford baixa 24,1% apesar de vendas subirem 3%
25-04-2024 09:15

Dia morno na bolsa de Lisboa. PSI arranca na linha d'água
25-04-2024 08:21

Ajuda

Pesquisa de títulos

Fale Connosco