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Os planos da EDP, quem cumpre a linha vermelha de Marcelo, intriga nórdica e o seu Weekend
26/02/2021 07:00

Bom dia,

 

Miguel Stilwell apresentou ontem o plano estratégico da EDP até 2025. A A empresa vai apostar fortemente nas energias renováveis, de forma a avançar no caminho até à produção totalmente limpa que quer atingir em 2030, o ano em que a empresa pretende tornar-se neutra em emissões carbónicas.

A elétrica está também a equacionar realizar um aumento de capital de cerca  de 1,5 mil milhões de euros, a pensar no financiamento dos seus investimentos. Mas assume já que será feito junto de institucionais.

Todos os detalhes do plano estratégico estão descodificados na edição desta sexta-feira do Negócios.

 

Que apoios às famílias criaram outros países? A verdade é que nem todos os países criaram um apoio específico por causa do encerramento de escolas. Entre os que o fizeram há subsídios mais altos e outros mais baixos do que em Portugal. Em seis países europeus analisados, quase todos aplicam cortes salariais mas, ao contrário do que por aqui acontece, é o Estado que financia integralmente o apoio.

 

Baseado na posição de especialistas, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, não quer desconfinamento com mais de 200 doentes graves. Trata-se de um critério muito apertado e a prova está no facto de só a Finlândia e a Dinamarca, em proporção da população, o cumprirem. Na União Europeia, neste momento, só três países têm mais doentes em cuidados intensivos do que em Portugal.

Os índices de matérias-primas estão em ebulição, os metais preciosos e industriais fixam níveis que não se viam há muitos anos, as "commodities" agrícolas vão pelo mesmo caminho e o petróleo segue de vento em popa, havendo já quem o veja nos 100 dólares. Tudo junto, o que dá? Um superciclo. É essa a convicção de um coro de vozes cada vez maior. Mas há quem não veja estas valorizações do mesmo modo.

O BCP, liderado por Miguel Maya, está a preparar-se para o impacto da crise provocada pela pandemia, colocando de parte muitos milhões para fazer face a potenciais perdas com crédito e adiando o tema dos dividendos para o final do ano. 

 

A saga do concurso que foi sonegado à Efacec na Noruega continua. Agora,  ficou a saber-se que a empresa pública que lançou o concurso exigiu à empresa portuguesa uma garantia do Estado portugués para entregar a construção de uma central de biogás. A Efacec rejeitou o pedido argumentando que o mesmo "não tinha enquadramento legal no caderno de encargos". Uma intriga nórdica.

 

E agora o seu Weekend.

 

Depois de uma crise pandémica, quem precisa de "rankings" gastronómicos, pergunta Andrea Petrini, a personalidade entrevistada no Weekend desta semana. A revista Time chamou-lhe "fazedor de estrelas" e a Vogue nomeou-o como o "Deus da comida". É "o homem mais temido da gastronomia" ou "o escritor que come chefs ao pequeno-almoço". Mas, afinal, o que Andrea Petrini deseja realmente é ver arte, literatura e música na comida. Quer desafiar a criatividade, romper com os cânones e rasgar as vestes. Foi fundador do "ranking" The World’ s 50 Best Restaurants, que hoje considera não ser relevante. Lançou os World Restaurant Awards, com prémios irónicos provocadores, e promove eventos como o Gelinaz, onde estão os chefs mais conhecidos do mundo. Sempre como o objetivo de tentar a rutura, explorar o desconhecido e estimular a inteligência. Provocador, disruptivo, sem rodeios, o italiano residente em Lyon assume-se como um conservador de esquerda e teme pela democracia. Insiste que a pandemia alterou tudo. Diz que gastronomia não será mais a mesma e que os restaurantes não podem parar no tempo.

 

A política faz-se de palavra, de argumentos, de debate. Mas também lá está o silêncio. Normalmente é visto de duas formas – como sinal de aprovação ou de rejeição. Mas será mesmo assim? A investigadora Mónica Brito Vieira, professora de Ciência Política na Universidade de York, no Reino Unido, quis abrir a "caixa negra" do silêncio no projeto de investigação "The politics of silence" (A política do silêncio). Para a académica, há informação importante que nos está a passar ao lado por nos focarmo-nos apenas no que é dito no contexto político.

Outro tema em destaque neste Weekend é a mobilidade elétrica. Esta tendência está a aumentar em Portugal e deverá manter-se assim na próxima década. As vendas de ligeiros 100% elétricos e híbridos duplicaram em janeiro, depois de um 2020 sempre a crescer —, em contraciclo com o mercado e acima da média europeia. Mas quais as limitações e desafios deste segmento cada vez mais popular?



Cuide de si e dos seus.

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