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IMF ? Eur/Usd consolida abaixo de $1,22
25/01/2021 12:30

| Lucros da Volkswagen caíram quase 50% em 2020, mas superam significativamente expetativas

O Grupo Volkswagen apresentou os seus resultados referentes a 2020. Os lucros da fabricante automóvel alemã caíram quase 50%, para €10 mil milhões, face aos €19,3 mil milhões registados em 2019. Não obstante, apesar da forte queda, estes números surpreenderam pela positiva, tendo em conta que o consenso do mercado apontava para lucros na ordem de €4,8 mil milhões, menos de metade do que acabou por ser anunciado. O grupo alemão beneficiou de uma recuperação nas vendas de automóveis de luxo na China (o maior mercado da empresa) e um aumento das entregas no quarto-trimestre ajudaram a limitar as perdas da maior fabricante automóvel do mundo. Apesar de as entregas globais de veículos terem caído 15% para 9,3 milhões, o grupo emergiu com um ligeiro incremento na quota de mercado, uma vez que alguns dos seus principais concorrentes sofreram perdas ainda mais expressivas. A marca homónima Volkswagen atingiu o "break-even" no ano passado, com a procura nas unidades de automóveis premium a ajudarem aos ganhos, sendo que no mês de dezembro as vendas subiram 1,7% enquanto que o resto do setor verificou uma queda de quase 4%.

Tecnicamente, após vários testes fracassados, os títulos da Volkswagen conseguiram quebrar em alta o nível dos €150. A ação apresenta agora uma perspetiva de alta para o curto-prazo, suportada pelo sinal de compra do MACD. A ação aproxima-se agora de realizar um teste à resistência de longo-prazo dos €170.


| Eur/Usd consolida abaixo de $1,22; BCE mantém política monetária

Os últimos dias foram relativamente calmos para o Eur/Usd, com o câmbio a consolidar abaixo de $1,22. Esta foi uma semana de reunião do BCE, mas sem novidades relevantes. A taxa de juro diretora "refi" continua a 0% e a de depósitos em -0,5%, com o BCE a reiterar o compromisso de manter os juros nestes mínimos históricos para apoiar a economia e até que a inflação vá encontro da meta de próximo, mas abaixo de 2%. O programa de compras "PEPP", permanece inalterado, com um envelope de €1,85 biliões. O plano de QE "normal" permanece a um ritmo mensal de €20 mM. No que respeita à taxa de câmbio do Euro, Christine Lagarde revelou que o BCE continuará a monitorizar os desenvolvimentos, indicando que a sua valorização pressiona a inflação em baixa. A presidente do BCE indicou que tudo aponta para que tenha ocorrido uma contração no último trimestre de 2020 e que a intensificação da pandemia cria riscos para o futuro a curto-prazo das perspetivas económicas. De acordo com dados preliminares da IHS Markit, a atividade económica da ZE terá diminuído de forma acentuada neste mês de janeiro, com as mais recentes restrições para conter a pandemia a penalizar o dominante setor terciário do bloco da "moeda única". O PMI da IHS caiu para terreno ainda mais negativo, fixando-se em 47,5 pontos, face aos 49,1 de dezembro (de notar que 50 é o nível que separa a contração de expansão). Nos EUA, Joe Biden tomou posse como 46º Presidente dos EUA e, simbolicamente, reverteu algumas políticas de Donald Trump.

A nível técnico, mesmo com os ganhos das últimas sessões, o Eur/Usd continua a apresentar uma perspetiva bearish, ainda que de forma mais ligeira. O MACD ainda apresenta um sinal de venda.

| Petróleo consolida próximo de máximos de quase 1 ano

Após atingir máximos de quase 1 ano na semana passada, os preços do petróleo têm vindo a consolidar em torno deste nível, registando uma variação semanal menos ampla. Por um lado, a expectativa de mais estímulos orçamentais nos EUA, que poderão impulsionar a recuperação económica e, consequentemente, a procura por combustível a médio/longo-prazo contribuiu para o otimismo em torno da matéria-prima. Por outro, a evolução da pandemia de Covid-19, com muitos países a agravarem as restrições de circulação, continua a afetar a procura do petróleo a curto-prazo. Também a contribuir para o pessimismo, os inventários de crude norte-americanos subiram em cerca de 2,56 milhões de barris na semana passada, contrariando as quedas antecipadas pelos analistas.

Tecnicamente, o crude quebrou a importante resistência dos $50. O "ouro negro" apresenta uma perspetiva mais bullish para o curto prazo, sendo possível um teste ao nível dos $55. No entanto, até ao momento não aparenta possuir a robustez necessária para o quebrar, existindo a possibilidade de uma lateralização entre os dois níveis.

| Declarações de Janet Yellen impulsionam o ouro

O ouro registou ganhos no início da semana passada. O metal precioso foi impulsionado, sobretudo, pelas declarações de Janet Yellen, secretária do Tesouro dos EUA, que afirmou que o governo deve "agir em grande" com o novo pacote de estímulos, contribuindo para o aumento por ativos de risco. A desvalorização do dólar, ainda que de forma mais ligeira, também deu apoio os ganhos do ouro. Não obstante, é importante notar que, na sexta-feira, um aumento da aversão ao risco por parte dos investidores, como resultado da propagação da pandemia, causou uma correção nessa sessão, limitando os ganhos semanais.

Tecnicamente, no início da semana o ouro ressaltou em torno do suporte dos $1800, estando a transacionar acima do nível dos $1850. O MACD não apresenta um sinal concreto, podendo indicar que o metal precioso vai continuar a consolidar em torno dos níveis atuais.

As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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