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Era Biden dá melhor mês de sempre ao S&P 500 e Dow não ganhava tanto desde 1987
30/11/2020 21:30

O Dow Jones encerrou a ceder 0,91%, para os 29.638,64 pontos, depois na passada terça-feira ter tocado nos 30.116,51 pontos – naquele que foi um novo máximo histórico.

 

Contudo, no cômputo de novembro, o cenário foi risonho, com o Dow a estabelecer o seu maior ganho mensal desde janeiro de 1987 com uma valorização acumulada de 11,9%.

 

Por seu lado, o Standard & Poor’s 500 recuou 0,46% para 3.621,63 pontos. Na sexta-feira tinha estabelecido um recorde de fecho nos 3.638,35 pontos e durante a sessão chegou a atingir 3.644,31 pontos, muito perto do seu máximo de sempre (de 3.645,99 pontos, no passado dia 9 de novembro).

 

Apesar da queda de hoje, o S&P 500 teve o seu melhor novembro de sempre, com um acréscimo de 10,8%.

 

Já o tecnológico Nasdaq Composite deslizou hoje 0,06% para 12.198,74 pontos, depois de ter atingido um novo máximo histórico durante o dia, nos 12.244,65 pontos.

 

Foi o melhor mês desde abril para o Nasdaq, com um ganho agregado de 11,8%.

 

Por sua vez, o índice Russell 2000 (que regista o desempenho das empresas de menor capitalização [small caps]), disparou 18% em novembro, a marcar o seu melhor mês em 41 anos de história.

 

Assim, os principais índices de Wall Street acumularam, todos eles, ganhos mensais superiores a 10%, num período em que os investidores apostaram mais nas ações devido aos desenvolvimentos promissores de vacinas contra a covid-19 que poderão fomentar uma retoma económica no próximo ano.

 

A expectativa de uma transição de poder nos EUA, para Joe Biden, depois de semanas de desafios em tribunal por parte do ainda presidente Donald Trump, também animou durante este mês os intervenientes de mercado.

 

Nos destaques do dia, pela positiva, a farmacêutica Moderna anunciou hoje que planeia candidatar-se a uma autorização de emergência da sua vacina, nos EUA e na Europa, depois de os resultados terem apontado para uma eficácia de 94,1%. As ações encerraram a escalar 20,24% para 152,74 dólares.

 

Já a IHS Markit liderou os ganhos do S&P 500, a somar 7,49% para 99,46 dólares) depois da notícia da sua compra pela gigante de dados S&P Global por 44 mil milhões de dólares (36,7 mil milhões de euros), em dinheiro e aquisição de dívida, naquela que deverá tornar-se segunda maior fusão de 2020 e dar origem a uma grande potência dentro de um segmento em crescimento, a informação financeira.

 

Do lado negativo foram os títulos da energia que sobressaíram, numa sessão em que os preços do petróleo estiveram também em queda.

 

Trump disse que bolsas afundariam se Biden vencesse

 

Donald Trump disse repetidas vezes que se Joe Biden ganhasse as eleições presidenciais, que se disputaram a 3 de novembro, as bolsas afundariam, recorda a CNN Business.

 

Só entre agosto e outubro, Trump publicou seis tweets dizendo que os mercados registariam um "crash" se Biden fosse eleito. "O Dow Jones acabou de fechar acima dos 29.000 pontos! Vocês são uns felizardos por me terem como vosso presidente. Com Joe Biden haveria um crash", escreveu Trump a 2 de setembro.

 

Mas não foi o que aconteceu. Muito pelo contrário, já que o Dow teve o seu melhor mês dos últimos 33 anos, tendo chegado a superar na semana passada o patamar dos 30.000 pontos. Já o S&P 500 registou a sua maior escalada semanal num pós-eleições presidenciais desde 1932.  

 

"Não há dúvida de que a desregulação e os cortes de impostos promovidos por Trump ajudaram a impulsionar os mercados. No entanto, a sua guerra comercial com a China e o seu gosto pelas tarifas alfandegárias foram claramente negativas para as bolsas", salienta a CNN Business.

 

Biden tem sinalizado que não vai adotar políticas radicais que possam abalar os mercados. A sua equipa económica, anunciada hoje, tem Janet Yellen à cabeça do Departamento do Tesouro – e os investidores sentem-se confortáveis com a ex-presidente da Fed.

 

O forte desempenho bolsista em novembro reflete também algum alívio depois de dissipadas as incertezas em torno das eleições, apesar da demora na contagem dos votos. Antes das eleições, havia fortes receios de uma crise constitucional e de que a transferência de poder não fosse pacífica – nem rápida.

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