Banco de Investimento Global

ÚLTIMAS NO NEGÓCIOS.PT

A nova líder do Grupo Américo Amorim e os apoios sociais que não saem do papel
12/08/2020 07:00

Bom dia!

Hoje começamos com a mudança de líder no império empresarial deixado por Américo Amorim. A filha do meio, Marta Amorim, sucede a Paula na presidência, cumprindo a rotatividade entre as irmãs, como lhe conta o Rui Neves.

Marta Amorim é extremamente discreta. Tem dois filhos – o Henrique e a Leonor, nascidos já neste século – com o marido, Nuno Barroca, que desde cedo se posicionou no topo do grupo, ocupando, por exemplo, a vice-presidência da Corticeira Amorim.

Licenciada em Administração e Gestão de Empresas pela Universidade Católica, Marta possui experiência de vários anos no setor bancário, tendo passado pelo então Banco Nacional de Crédito. No grupo fundado pelo seu pai, é a mais vocacionada das irmãs para a área financeira, não lhe sendo conhecidos negócios fora do perímetro Amorim.

Os apoios sociais do Orçamento ainda não saíram do papel. Medidas como o alargamento do subsídio de desemprego, do apoio a sócios-gerentes, a baixa a 100% para doentes diagnosticados com covid-19, ou a proteção para trabalhadores informais continuam por implementar. O Governo justifica os atrasos com adaptações informáticas e regulamentações.

Os diabéticos e os hipertensos voltaram a integrar a lista das doenças crónicas que beneficiam do "regime excecional de proteção" face ao risco de contágio pelo coronavírus. O diploma, aprovado pelo Parlamento no final de junho com os votos favoráveis de todas as bancadas exceto o PS, foi esta terça-feira publicado em Diário da República e produz efeitos retroativos desde 3 de maio.

Na altura da sua aprovação, a intenção dos partidos da oposição era garantir que os hipertensos e os diabéticos teriam também direito a falta justificada ao trabalho, tal como os imunodeprimidos e doentes crónicos, sempre que as suas funções não pudessem ser desempenhadas em regime de teletrabalho.

No entanto, esta alteração tem um alcance muito superior que ameaça lançar confusão na gestão de recursos humanos das empresas e nova polémica entre os partidos. É que se os trabalhadores que têm estas doenças e não podem exercer a sua atividade a partir de casa podem faltar, os outros que desempenham funções compatíveis com o teletrabalho ganham o direito a impô-lo mesmo contra a vontade do empregador.

A Caixa Geral de Depósitos pediu ao juiz que não homologasse o Plano Especial de Revitalização da Orey. Não foi bem-sucedida. Já antes tinha tentado que a empresa não avançasse sequer para processo de revitalização, mas que declarasse insolvência. O plano acabou aprovado.

A TAP perdeu quota em todos os aeroportos portugueses, à exceção do Funchal, no segundo trimestre. A companhia aérea manteve a liderança no seu hub de Lisboa, mas viu cair a quota de mercado de 51% para 18%. No aeroporto do Porto desceu à oitava posição e em Faro nem consta entre as 10 maiores. Já no Funchal subiu aos 80%.

A subida vertiginosa do setor tecnológico neste ano, quando comparado com os pares, traz à memória a da bolha das "dotcom" na viragem do século. Alguns analistas veem muitas semelhanças entre as duas épocas, mas também muitas diferenças. Quantas vezes pode a mesma bolha rebentar?

O comentador mais influente do país e o líder do dono do BPI são os Poderosos de hoje.

Boas leituras!