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Fecho dos mercados: Coronavírus apaga ganhos de 2020 na Europa. Juros e petróleo derrapam
27/01/2020 17:32

Os mercados em númerosPSI-20 2,04% para os 5.178,89 pontosStoxx 600 caiu 2,26% para os 414,07 pontosS&P 500 recua 1,41% para os 3.248,89 pontosJuros da dívida portuguesa a dez anos aliviam7 pontos base para os 0,229%Euro desvaloriza 0,05% para os 1,1020 dólaresPetróleo em Londres cede 3,61% para os 58,50 dólares por barril
Bolsas europeias descem 2% para mínimos de mês e meio Em linha com as bolsas norte-americanas, as praças europeias fecharam em terreno negativo na sessão desta segunda-feira, 27 de janeiro, com o Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, a ceder 2,26% para os 414,07 pontos, a maior queda desde outubro do ano passado. 
 
Com esta desvalorização, o índice europeu de referência apagou os ganhos que tinha acumulado desde o início do ano, registando agora uma queda de 0,43% em 2020. Em relação às cotações de fecho, o Stoxx 600 está em mínimos de 16 de dezembro.
 
"Depois de alguma complacência demonstrada no final da semana passada, os investidores europeus foram abalados pelo agravamento da difusão do coronavírus", escrevem os analistas do BPI no comentário de fecho. Em causa estão as mais de 80 mortes e os mais de 2.800 casos confirmados em mais de 10 países - onde se incluem França, Japão e EUA.
 
Entre as cotadas mais afetadas estão as do turismo e do comércio dado que atualmente se celebra o ano novo chinês, um período de gastos em viagens e bens que está a ser afetado pelas medidas de contenção relacionadas com o vírus chinês.
 
Além do retalho e das companhias aéreas, também os setores automóvel e tecnológico desvalorizaram (-3%) assim como a banca e o setor energético (-2%), sendo este último influenciado pela queda da cotação do petróleo devido aos receios de que o vírus chinês diminua as viagens a nível mundial e provoque uma maior travagem na economia chinesa.
 
As principais praças europeias também fecharam em baixa, incluindo o PSI-20 - que desvalorizou 2,04% para os 5.178,89 pontos, a maior queda desde agosto. 
 
Receio com vírus dá ganhos às obrigações europeias
As obrigações soberanas valorizam significativamente na sessão de hoje, que está a ser marcada pelos receios face à propagação do coronavírus chinês, o que levou os investidores para ativos de refúgio como a dívida pública. Os juros portugueses a dez anos aliviam 7 pontos base para os 0,229% - um mínimo de novembro -, mas no mercado secundário de obrigações o destaque vai para Itália e Grécia, que beneficiaram também de fatores internos.
 
Os juros italianos a dez anos aliviam 19,4 pontos base para os 1,033% por causa da derrota da Liga de Matteo Salvini numas eleições regionais. A vitória do Partido Democrático, um dos parceiros de coligação do atual Governo, reforçou as perspetivas de estabilidade política no país, apesar da demissão do líder do outro partido da coligação, o Movimento 5 Estrelas, na semana passada. 
 
Já na Grécia, os juros a dez anos aliviam 13,1 pontos base para os 1,148%, atingindo mínimos históricos, após a Fitch ter melhorado o rating da república helénica assim como o 'outlook' de 'estável' para 'positivo'. Isto indica que a agência de notação financeira poderá continuar a melhorar o rating grego caso a dívida pública mantenha a tendência descendente, o que reduz a perceção de risco face à Grécia. Euro desce pela terceira sessão
A moeda única europeia está a descer 0,05% para os 1,1020 dólares, num dia em que a ‘nota verde’ ganha força. Isto porque, sendo considerado um ativo refúgio, capta a atenção dos investidores nesta altura de incerteza nos mercados acionistas, que sofrem com as reduzidas perpetivas quanto à economia chinesa, em resultado da proliferação do coronavírus no país.
Esta é a terceira sessão consecutiva em que o euro se fica pelo terreno negativo, tendo mesmo tocado um mínimo de 2 de dezembro na sequência de uma queda de 0,14% para os 1,1010 dólares.  
Petróleo perde mais de 3% e quebra fasquia dos 60 dólares
O barril de Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para a Europa, está a desvalorizar 2,83% para os 58,97 dólares. Esta é a terceira sessão consecutiva no vermelho e, tendo chegado a cair 3,61% para os 58,50 dólares durante a sessão, a matéria-prima tocou num mínimo de 21 de outubro do ano passado, ou seja, um mínimo de aproximadamente três meses.
O "ouro negro" afunda numa altura em que os receios em relação ao coronavírus minam a confiança dos investidores quanto à procura de petróleo por parte da China.
Ouro brilha entre o "caos" do vírus
O metal amarelo segue a valorizar 0,74% para os 1.588,11 dólares, depois de ter chegado a somar mais de 1%. É a quarta sessão consecutiva do ouro no verde, beneficiando do estatuto de ativo refúgio numa altura em que os receios quanto ao vírus chinês inundam os mercados acionistas.

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