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Abertura dos mercados: Bolsas europeias recuperam de mínimos de um mês. Petróleo sobe e libra atinge
04/12/2019 09:33

Os mercados em númerosPSI-20 sobe 1,2% para os 5.098,06 pontosStoxx 600 valoriza 0,49% para os 400,43 pontosNikkei desceu 1,05% para os 23.135,23 pontosJuros da dívida portuguesa a dez anos aliviam 0,3 pontos base para os 0,358%Euro desvaloriza 0,07% para os 1,1074 dólaresPetróleo em Londres sobe 0,77% para 61,29 dólares por barril Bolsas europeias recuperam de mínimos de um mêsAs bolsas europeias estão a recuperar no arranque da sessão desta quarta-feira, 4 de dezembro, após terem registado fortes quedas nas últimas sessões por causa do aumento da tensão comercial a nível mundial. O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, está a valorizar 0,49% para os 400,43 pontos, recuperando de mínimos do início de novembro. Nas últimas quatro sessões o Stoxx 600 registou quedas. A nível mundial, as bolsas estão a recuperar na sessão de hoje depois de várias notícias na frente comercial que deixaram os investidores nervosos e levaram a perdas também em Wall Street. Em causa estão as ameaças de tarifas por parte dos EUA à Argentina e ao Brasil assim como a França, por diferentes razões, o que será um fator negativo para as perspetivas de crescimento futuras. Além disso, o presidente norte-americano, Donald Trump, disse ontem que poderá adiar um acordo comercial com a China para depois das eleições presidenciais de novembro de 2020, esvaziando a expectativa dos mercados de que um acordo poderia estar para breve. A contrariar essa tendência esta manhã está a notícia da Bloomberg, com base em fontes próximas do processo, de que os EUA e a China estão perto de acordar o montante de tarifas que serão retiradas na fase um do acordo comercial, apesar das tensões entre norte-americanos e chineses por causa da situação em Hong Kong.Também o PSI-20 segue em alta ao valorizar 1,2% para os 5.098,06 pontos após quatro sessões consecutivas de queda. A bolsa nacional está a recuperar de mínimos de seis semanas.Juros portugueses continuam a aliviar após máximo de julhoOs juros portugueses aliviam pela segunda sessão consecutiva, após terem atingido um máximo de julho na sessão de segunda-feira. A 'yield' associada às obrigações portuguesas a dez anos está a cair 0,3 pontos base para os 0,358% na sessão de hoje.As obrigações soberanas na Europa voltam assim a beneficiar de um ambiente de aumento da incerteza a nível mundial por causa das tensões comerciais, o que tende a impulsionar ativos considerados de refúgio, como é o caso de dívida estatal. Já os juros alemães a dez anos também sobem 0,7 pontos base para os -0,343%. Libra atinge máximos de maioA divisa britânica tem vindo a valorizar na perspetiva de que os conservadores vão ganhar as eleições da próxima semana a 12 de dezembro. Na sessão de hoje, a libra atingiu máximos de maio ao superar os 1,30 dólares. As sondagens mostram que o Partido Conservador, que atualmente governa o país sem maioria no Parlamento, está na frente das intenções de voto dos britânicos e os números indicam que poderá vir a ter uma maioria confortável. Um resultado dessa dimensão daria ao primeiro-ministro, Boris Johnson, capacidade para aprovar o acordo firmado com Bruxelas na câmara dos comuns, tirar o Reino Unido da União Europeia e começar a negociar a relação futura com o bloco europeu, o que pelo menos reduziria a incerteza que condiciona a economia britânica desde 2016.Já o euro está a descer 0,07% para os 1,1074 dólares neste início de sessão.Petróleo sobe pela terceira sessão consecutivaO "ouro negro" está a resistir à tensão comercial - o que reduz as perspetivas de procura por petróleo no futuro, pressionando a cotação do barril - e sobe pela terceira sessão consecutiva. Os investidores aguardam pela decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) sobre o prolongamento dos cortes de produção que foram introduzidos para impulsionar o preço da matéria-prima. Com a Saudi Aramco prestes a entrar em bolsa, especula-se que a pressão da Arábia Saudita será para aprofundar os cortes de forma a aumentar a cotação do barril.A beneficiar o petróleo estão também os dados dos inventários norte-americanos que deverão ter caído 3,72 milhões de barris na semana passada, segundo a Bloomberg. A confirmar-se, esta queda será a maior desde setembro. "O petróleo está a ser sustentado pela expectativa do mercado de que a OPEP+ irá prolongar os atuais cortes de produção na reunião desta semana", considera Will Sungchil Yun, analista da HI Investment & Futures, em declarações citadas pela Bloomberg.Na sessão de hoje, o WTI, negociado em Nova Iorque, valoriza 0,64% para os 56,46 dólares por barril, ao passo que o Brent, que é transacionado em Londres e que serve de referência para as importações portuguesas, subiu 0,77% para os 61,29 dólares.Ouro aproveita tensão comercial para subirO metal precioso arrancou dezembro com o pé direito, após ter registado um saldo negativo no conjunto do mês de novembro. Ontem o ouro registou a maior subida em mais de um mês por causa das tensões comerciais. Contudo, hoje a tendência é diferente com a recuperação das bolsas a levar o ouro a ceder 0,1% para os 1.476,11 dólares por onça."A probabilidade de que os EUA e a China não assinem a primeira fase do acordo comercial realça o risco para a desaceleração do crescimento mundial no próximo ano. Naturalmente, isto é positivo para o ouro", considera Vivek Dhar, analista da Commonwealth Bank of Australia, citado pela Bloomberg. O ouro tem vindo a valorizar em 2019 por causa da tensão comercial e da descida dos juros por parte dos bancos centrais, tornando este o melhor ano desde 2010.

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