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António Costa: "Um PS fraco e um BE forte significa a ingovernabilidade"
24/08/2019 09:38

Ingovernável é como António Costa vê o país político caso os portugueses reforcem a votação no Bloco de Esquerda (BE) e penalizem o PS.
 
Questionado pelo Expresso sobre se aceita negociar com Bloco caso este exija ir para o Governo, como fez o Podemos em Espanha, o líder socialista foi claro: "Eu vejo que os espanhóis olham para Portugal como um bom exemplo. E acho que todos devemos olhar para Espanha e perceber os riscos que pode ser um PS fraco e um Podemos forte - significa a ingovernabilidade e a impossibilidade de haver uma solução governativa feliz."
 
Conclusão: "Um cenário à espanhola, com um PS fraco e o nosso Podemos forte, seguramente inviabilizaria a estabilidade política", rematou Costa.
 
O líder socialista sugeriu que o Bloco de Esquerda "vive na angústia de ter de ser notícia", enquanto o outro parceiro da "geringonça", o PCP, tem outra "maturidade institucional".
 
"Não quero ser injusto, mas são partidos de natureza muito diferente. O PCP tem uma maturidade institucional muito grande. Já fez parte dos governos provisórios, já governou grandes câmaras, tem uma forte presença no mundo autárquico e sindical, não vive na angústia de ter de ser notícia todos os dias ao meio-dia... Isto permite uma estabilidade na sua ação política que lhe dá coerência, sustentabilidade, previsibilidade, e, portanto, é muito fácil trabalhar com ele", disse António Costa, este sábado, 24 de agosto, em entrevista ao semanário Expresso.
 
Já sobre os bloquistas, o também primeiro-ministro refere que, "hoje, a política tem não só novos movimentos inorgânicos do ponto de vista sindical, como também novas realidades partidárias que se expressam".
"Há um amigo meu que compara o PCP ao Bloco de uma forma muito engraçada: é que o PCP é um verdadeiro partido de massas, o Bloco é um partido de ‘mass media’. E isto torna os estilos de atuação diferentes. Não me compete a mim dizer qual é melhor ou pior, não voto nem num nem no outro", continuou.
Questionado sobre se o PCP seria um parceiro preferencial num futuro entendimento, António Costa afirmou que o partido da sua preferência é, naturalmente, o PS.
Para o líder socialista, "o que ficou claro nesta legislatura é que o PS é o grande fator de estabilidade", pois "sem um PS forte não há a devida estabilidade", rejeitando escolher um parceiro ideal.
"Não dizemos como Catarina Martins que esta legislatura foi uma batalha da esquerda contra o PS, porque é uma descrição que manifestamente descola da realidade, nem temos de ter as angústias de Jerónimo de Sousa a dizer todos os dias: 'este não é o nosso Governo nem apoiamos este Governo'. Eu posso dizer o contrário: temos muita honra e orgulho no que fizemos, por devolver confiança aos portugueses", concluiu.
Critica Rio por "prometer tudo a todos" em programa eleitoral
 
O secretário-geral do PS classificou o programa eleitoral do PSD de Rui Rio como um "mau exemplo" porque promete "tudo a todos".
 
"Pareceu-me um mau exemplo do que deve ser um programa de um partido que pretende ser Governo. Para isso não pode prometer tudo a todos", disse António Costa, embora confessando não ter lido ainda o documento "de fio a pavio".
O também primeiro-ministro revelou que dialoga com o líder do maior partido da oposição "sempre que um ou outro sente necessidade de falar", mas, por exemplo, tal não sucedeu aquando da recente crise energética motivada pela greve dos motoristas de camiões.
"Não, foi claro publicamente que o dr. Rui Rio pretendia manter-se em férias neste período, e eu respeito as férias de quem quer manter-se em férias", justificou António Costa.
Na comparação de Rio com o seu antecessor, Passos Coelho, o líder socialista afirmou que não lhe "compete fazer avaliações".
"Como sabe, tenho estima pessoal pelo dr. Rui Rio. Respeito-o como respeitava o dr. Passos Coelho. Espero que o resultado eleitoral do dr. Rui Rio fique aquém do resultado do dr. Passos Coelho", desejou, escusando-se a comentar a alegada atual "crise da direita" em Portugal.

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