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Abertura Europa: Mercados mistos aguardam indicadores de emprego

06/10/2017 - 09:31

Os principais índices europeus iniciaram a sessão mistos – FTSE 100 (+0,12%), CAC (-0,09%), IBEX (-0,15%) e FTSE 100 (+0,11%) – num dia em que são divulgados os Non-Farm Payrolls dos Estados Unidos em Setembro. O sector de cuidados de saúde é o único a registar ganhos, com o sector de utilities (-0,48%) a registar as quedas de maior magnitude. Na esfera corporativa a CRH recua 1,71% em seguimento da divulgação que a Ash Grove, empresa em que realizou uma oferta de USD 3,5 mil mn, recebeu uma licitação rival de USD 3,8 mil mn. A Prisa avança 1,22% não obstante notícias indicarem que a empresa está a estudar um aumento de capital de EUR 400 mn para fortalecer o seu balanço. A Allianz aprecia 0,38% num dia em que a imprensa internacional indica que a parceria com a Bajaj Finserv está próxima de terminar, com a Bajaj a adquirir a participação de 26% a Allianz na parceria. O EURUSD desvaloriza ligeiramente, negociando abaixo dos 1,17, e a dívida soberana apresenta uma tendência de subida de yields.

O índice accionista nacional de referência, PSI 20 (+0,06%), iniciou a sessão com ganhos muito ligeiros. O principal destaque das subidas pertence à Pharol que aprecia 2,91%, após o administrador do fundo de investimento Société Mondiale, Nelson Tanure, ter apresentado uma perspectiva de viabilidade bastante optimista para a Oi (principal activo da Pharol), caso esta seja recapitalizada e “bem” gerida. Os CTT (+0,92%) e o BCP (+0,86%) completam o pódio de apreciações, num dia em que foi confirmado que o Novo Banco garantiu 1,6 mil milhões em depósitos, tendo reforçado significativamente a sua solidez com a oferta de compra de dívida própria. No campo das perdas, a EDP (-1,61%) regista a principal queda, após ter recebido o segundo downgrade na presente semana. Desta vez, o preço-alvo atribuído foi de EUR 2,70 por acção. A mesma casa de investimento internacional que emitiu esta recomendação, lançou uma nota a sugerir que as empresas do sector de utilities dos países da periferia europeia irão atravessar um período de maior pressão. A SonaeCom e (-1,38%) e a Ibersol (-1,22%) obtêm as restantes desvalorizações mais relevantes. A yield da dívida soberana a 10 anos sobe 2,7 pontos base.

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