Os principais índices europeus iniciaram a sessão mistos – DAX (+0,23%), FTSE 100 (-0,03%), CAC (-0,17%) e IBEX (-0,90%) – aguardando as declarações de Janet Yellen, chairwoman da Reserva Federal ao final do dia em St.Louis. Os sectores de consumo discricionário (+0,61%) e financeiro (-0,97%) lideraram os ganhos e perdas, respectivamente. A Daimler aprecia 1,80% após recuperar a liderança de vendas de carro de luxo em Setembro nos Estados Unidos. A banca espanhola reage negativamente aos comentários do líder separatista da Catalunha que irá declarar a independência em dias, com o BBVA a recuar 2,73%, o Santander a desvalorizar 3,30% e o catalão Caixabank desvaloriza 3,91%. A Deustche Post recua 0,98% após ser alvo de um dowgrade para ‘neutral’.
O índice accionista de referência nacional, PSI 20 (-0,51%), inicia a sessão com perdas, partilhando o sentimento negativo dos seus congéneres europeus, à excepção do DAX. A Pharol (-4,44%) regista a maior queda do começo de sessão, após a imprensa financeira ter avançado que a brasileira Oi (principal activo da Pharol) arrisca ser nacionalizada, em virtude do demasiadamente demorado processo de insolvência, que tem por base uma dívida de USD 19 mil milhões. O BCP desvaloriza 1,80%, na sequência de mais um avanço significativo na venda do Novo Banco, faltando apenas aprovação oficial da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu para efectivar o negócio com a Lone Star. A EDP (-0,65%) completa o pódio de perdas num dia em que ficou conhecido que a China Three Gorges (CTG) aumentou a sua posição no capital da empresa para, aproximadamente, 23,25%. Simultaneamente, a EDP foi alvo de um downgrade para “hold”, por parte de uma casa de investimento que lhe atribui um preço-alvo de EUR 3,40 por acção. No pólo dos ganhos, a Altri (+0,42%), a Mota-Engil (+0,30%) e a REN (+0,11%) registam os principais avanços, ainda que estes sejam modestos. A yield de dívida soberana a 10 anos sobe 0,3 pontos base.
Research BiG