No último dia do terceiro trimestre de 2017, os principais índices accionistas europeus iniciam a sessão mistos, sem tendência definida – FTSE 100 (+0,23%), DAX (+0,21%), CAC 40 (-0,09%), IBEX (-0,39%). O sector de materiais (+0,38%) lidera os ganhos, sendo seguido pelo sector de de health care (+0,36%), no qual se destaca a Koninklijke Philips (+1,42%) ao registar a principal valorização individual. O sector de real estate encerra o pódio de apreciações, ao subir 0,35%. No pólo das perdas, o sector de bens de consumo discricionário (-0,28%) regista a maior queda, pressionado pela Volkswagen (-3,18%) que anunciou um impacto negativo estimado de EUR 2,5 mil milhões no seu resultado operacional relativo ao terceiro trimestre, em função dos veículos que terá de chamar às fábricas, no âmbito do escândalo de emissões. O sector industrial (-0,21%) e o sector financeiro (0,06%) verificam as restantes depreciações mais significativas. As yields da dívida soberana a 10 anos dos principais países europeus caem generalizadamente, com a Grécia (-4,1 pb) a liderar o movimento. O EURUSD recupera ligeiramente das quedas da semana, negociando agora em torno dos 1,18.
O índice de referência do mercado accionista nacional iniciou a sessão com ganhos de 0,42% num dia em que 3 bancos nacionais, BCP (+0,29%), Novo Banco e CGD, assinaram um memorando de entendimento para a criação de um veículo para a gestão do crédito malparado dos bancos. A Pharol (+2,23%) lidera os ganhos após anunciar alterações no conselho de administração e que a Oi adiou a assembleia de credores. A Altri (+1,26%) e EDP Renováveis (+0,53%) registam os seguintes ganhos mais expressivos. Na esfera das perdas, nota para as quedas de 0,30% da Galp Energia e de 0,23% da Mota-Engil.
Research BiG