Os principais índices accionistas europeus encerraram a sessão com ganhos – IBEX (+1,83%), DAX (+0,41%), FTSE (+0,38%) e CAC (+0,25%) – num dia em que imperou o sentimento de risk-on, alicerçado na divulgação de uma importante fusão de iguais entre as unidades ferroviárias da Siemens (+1,20%) e da Alstom (+4,25%) e no optimismo dos investidores quanto à apresentação do plano de reformas fiscais de Trump. A expressiva outperformance da bolsa espanhola face às congéneres europeias deveu-se a valorizações significativas em vários sectores, particularmente no sector financeiro (+3,44%), à medida que os receios em relação ao referendo, já declarado ilegal por parte de Mariano Rajoy, se foram dissipando. A nível europeu, o sector financeiro (+1,82%) e o sector de telecomunicações (+1,03%) obtiveram as maiores valorizações, enquanto os sectores de real estate (-0,49%) e o sector de cuidados de saúde (-0,36%) lideraram as perdas. Em linha com o acima exposto, o Banco Santander (+3,42%) materializou a principal ascensão dentro do Euro Stoxx 50, sendo seguido pela Telefónica (+3,02%), que recebeu um upgrade para “buy”, por parte de uma casa de investimento internacional, com o respectivo preço-alvo a ser definido nos EUR 11,70.
O PSI-20 (+0,32%) fechou a sessão de hoje no verde, em linha com os seus congéneres europeus. A Mota-Engil (+7,01%) foi a estrela do dia, fechando o dia em máximos intra-diários, depois de ter anunciado que ganhou contratos em África avaliados em cerca de USD 520 mn. A Jerónimo Martins (-0,67%) inaugurou durante o dia um centro logístico no norte do país, e divulgou à margem do evento que espera que as receitas cresçam dois dígitos na Polónia, mas a acção não reagiu à notícia. Os CTT (-1,45%) e a NOS (-1,31%) foram os títulos que mais caíram. As taxas de juro das obrigações soberanas tiveram um dia de subidas expressivas, seguindo a tendência europeia.
Research BiG