As principais praças accionistas europeias encerraram a primeira sessão da semana em terreno positivo – FTSE (+0,52%), DAX (+0,32%), CAC (+0,30%) e IBEX (+0,20%) – num dia em que o EUR desvalorizou ligeiramente face ao USD e os indicadores de inflação no consumidor (CPI) da Zona Euro saíram em linha com o esperado, revelando em ambas as métricas, sequencial e homóloga, uma aceleração face à divulgação anterior. O sector de materiais (+1,02%) liderou os ganhos, sendo seguido pelo sector tecnológico (+0,89%), com as fabricantes de semicondutores em destaque pela positiva. A holandesa ASML Holdings (+2,32%) registou a maior apreciação do EuroStoxx 50, ao ser alvo de um upgrade para “positive”, por parte de uma casa de investimento, com o preço-alvo a ser definido nos EUR 160. No pólo das perdas, o sector de real estate (+0,77%) e o sector energético (-0,57%) verificaram as principais quedas. As yields da dívida soberana a 10 anos dos países europeus core registaram uma subida ligeira, enquanto os países da periferia, Espanha (-0,8pb) e Itália (-1,6pb) caíram, contagiadas pela impressionante descida da taxa de juro da dívida soberana portuguesa.
O PSI-20 (+1,56%) foi o grande destaque positivo da Europa no dia de hoje. Depois de na sexta-feira a S&P ter melhorado o rating de Portugal para um nível de investment grade, as taxas de juro do mercado obrigacionista português caíram expressivamente e a maior parte das acções da praça nacional reagiram positivamente. A única excepção foi a EDP (-2,52%) que foi penalizada pela notícia de que a fusão com a Gas Natural muito provavelmente não avançará. O BCP (+5,59%), a Navigator (+4,51%) e a Pharol (+3,98%) foram os títulos que mais subiram no dia, ajudados pela melhoria de expectativas em relação aos activos Portugueses.
Research BiG