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Abertura Europa: Mercados no verde após S&P 500 atingir novos máximos

18-09-2017 - 09:08

Os principais índices europeus iniciaram a sessão no verde – DAX (+0,60%), CAC (+0,40%), IBEX (+0,76%) e FTSE 100 (+0,50%) – prolongando a tendência de ganhos dos congéneres norte-americanos. Os sectores financeiro (+0,80%) e de telecomunicações (+0,75%) lideram o sentimento maioritariamente positivo, com apenas o sector de energia (-0,19%) a registar perdas. O Eur/Usd negoceia com uma desvalorização ligeira de 0,16% numa semana em que decorre a reunião de dois dias de delineação da política monetária pela Reserva Federal. Na esfera corporativa a Telefonica avança 1,04% após a imprensa internacional avançar que a AT&T está a estudar a venda de activos de televisão na América Latina, sendo a operadora espanhola uma das potenciais interessadas nestes. A EDF avança 4,08% após ser alvo de um upgrade de ‘neutral’ para ‘buy’ por uma casa de investimento internacional. A Eni recua 1,96% num dia em que o título deixa de negociar com direito a dividendo.

O índice bolsista nacional PSI 20 (+1,94%) iniciou a primeira sessão da semana expressivamente ganhador. Dos vários desenvolvimentos positivos registados durante o fim-de-semana, o principal destaque pertenceu ao upgrade do rating atribuído à dívida soberana portuguesa para “BBB-“, por parte da Standard & Poor’s. Desta forma, a S&P apresenta-se como a primeira das três principais agências de rating a conferir uma notação investment grade à República Portuguesa. 17 das 18 acções integrantes do índice de referência nacional vêem o seu valor apreciar, enquanto a EDP cai 0,27%, com dois factores relevantes a pesar nesta performance: um possível envolvimento em práticas ilegais de partilha de dados de clientes com a NOS e a negação de interesse por parte da China Three Gorges, principal accionista da EDP, em relação a uma possível fusão com a Gás Natural, segundo o comentador Marques Mendes. Do lado positivo, o BCP valoriza 6,53%, a Pharol sobe 3,67% e os CTT completam o pódio dos ganhos com uma flutuação positiva de 2,96%. Como seria expectável, após o upgrade da S&P que surpreendeu o mercado, a yield da dívida soberana a 10 anos (-25,3 pb) cai de forma bastante substancial.

Research BiG

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