Os principais índices europeus encerraram a sessão com perdas – FTSE 100 (-1,10%), CAC (-0,22%), IBEX (-0,51%) e DAX (-0,17%) – em seguimento do reacender das tensões geopolíticas após a Coreia do Norte lançar mais um míssil que sobrevoou o Japão e após a ocorrência de um incidente de terrorismo no metro de Londres que resultou em 22 feridos. Na semana finda, os mercados encerraram positivos, com excepção do FTSE 100. Os sectores de I&T (+0,49%) e imobiliário (-1,05%) lideraram respectivamente os ganhos e perdas sectoriais. Na esfera corporativa destaque para os ganhos de 1,29% da Airbus, num dia em que a imprensa gaulesa avança que a empresa pretende investir em satélites de observação. A Inditex, que reporta resultados na próxima semana, encerrou com ganhos de 0,93%. No pólo das perdas destaque para a Danone que recuou 1,15% não obstante uma casa de investimento internacional iniciar cobertura com uma recomendação de ‘outperform’ e um preço-alvo de EUR 80/acção.
O PSI-20 (+0,01%) fechou o dia flat, conseguindo resistir ao sentimento negativo europeu. A Galp (-0,90%) foi o título que mais perdeu no dia, seguida pela Jerónimo Martins (-0,87%) e pela NOS (-0,66%), sem notícias específicas que justificassem o desempenho no dia. Do lado positivo, destaque para a Mota-Engil (+5,35%) que se mantém em forte tendência de valorização, iniciada com a notícia de que obteve um contrato de EUR 320 mn na Costa do Marfim. A Pharol (+1,87%) e a Navigator (+1,87%) seguiram-se no pódio dos ganhos. As taxas de juro das obrigações soberanas a 10 anos tiveram um dia de quedas ligeiras, também contrariando o dia de subidas na Europa, num dia em que a S&P vai divulgar a sua avaliação acerca de Portugal.
Research BiG