Prolongando o sentimento negativo que vigorou na sessão asiática, as principais bolsas europeias começaram o dia no vermelho – IBEX (-0,38%), CAC (-0,26%), DAX (-0,23%) e FTSE (-0, 15%). O sector de utilities europeu apresenta a maior queda (-0,61%), pressionado pela Red Eléctrica que cai 1,39%, após ter sido alvo de um downgrade para “sell”, por parte de uma casa de investimento. Ainda no campo das utilities, a francesa Engie cai 0,90%, sem fluxo noticioso relevante. O segundo sector que mais desvaloriza é o tecnológico, penalizado por vários downgrades sofridos por diferentes empresas europeias que o constituem. Apenas o sector de bens e serviços de consumo essencial (+0,15%) e o sector de energia (+0,09%) escapam às perdas. Dentro destes, os destaques pela positiva são a holandesa Ahold Delhaize (+0,79%) e a italiana Eni SpA (+0,48%), respectivamente. Não obstante a queda nas bolsas de acções, no mercado obrigacionista, as yields a 10 anos dos principais países europeus sobem, de forma generalizada. A Grécia é o único país que observa uma descida da taxa de juro das suas obrigações a 10 anos (-2,3 pb). Por último, o EURUSD (+0,16%) aprecia ligeiramente, tendo voltado a ultrapassar o nível dos 1,19.
O índice de referência do mercado accionista nacional iniciou a sessão com perdas de 0,14%, evoluindo em linha com o sentimento negativo dos congéneres europeus, observando-se uma expansão de spreads das obrigações soberanas nacionais, assim como ocorre com os outros membros da periferia. A EDP (-0,75%) é uma das cotadas em destaque, após a imprensa nacional indicar que o governo pretende cortar até EUR 170 mn às tarifas da luz. A Sonae avança 0,21% num dia em que confirmou a chegada a acordo para a combinação da JD Sprinter e Sport Zone, conforme o que foi anunciado em Março passado. A Pharol (-0,94%) e Galp Energia (+0,96%) ocupam o primeiro lugar do pódio de maiores perdas e ganhos, respectivamente.
Research BiG