Os principais índices europeus iniciaram a sessão no vermelho – FTSE 100 (-0,81%), CAC (-0,71%), DAX (-0,23%) e IBEX (-0,61%) – em seguimento das tensões geopolíticas entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, o tema que centrou a atenção dos investidores na semana. Em consequência, o ouro e as obrigações soberanas core, historicamente considerados activos de refúgio, registam uma tendência de ganhos. O sector de cuidados de saúde, a valoriza 0,20%, é o único a escapar ao sentimento negativo, com os sectores financeiro (-1%) e tecnológico (-1,32%) na liderança do sentimento negativo. Na esfera corporativa, e em seguimento de um downgrade para ‘sector perform’ a Henkel desvaloriza 0,48%. A Lufthansa também negoceia com perdas (-0,99%) não obstante um upgrade para ‘hold’ por uma casa de investimento internacional.
O PSI-20 iniciou a sessão com perdas de 0,77%, uma evolução em linha com a tendência de quedas dos congéneres europeus. Num dia em que a esfera nacional é parca em newsflow corporativo a Pharol lidera o sentimento negativo, ao recuar 3,08%, com a Mota-Engil (-2,50%) e BCP (-1,40%) a encerrarem o pódio de maiores quedas. A Galp desvaloriza 1,23%, pressionada pela tendência de queda do crude nos mercados internacionais. A Semapa recua 0,27% após ser divulgado que a Norges Bank reduziu a sua participação na empresa para um valor inferior ao limiar de 2%.
Research BiG