Os principais índices europeus encerraram a sessão no vermelho - DAX (-0,32%), CAC (-0,37%), IBEX (-0,15%) e FTSE 100 (-0,28%) – num dia em que foi realizada a abertura formal do parlamento eleito no Reino Unido, com a rainha a descrever o programa legislativo do governo de Theresa May. A libra também esteve em destaque, beneficiando das declarações de um membro do BoE que afirmou que considera justificável o aumento de taxas. Os sectores de utilities (+0,47%) e I&T (+0,21%) são os únicos a escapar às perdas. O sector de materiais (-0,45%) liderou o sentimento negativo. Na esfera corporativa nota para o Deutsche Bank que recuou 0,13% num dia em que a imprensa internacional avançou que o banco iniciou o processo de venda formal da unidade em Espanha. A Philips recuou 0,76% após ser alvo de um downgrade para neutral. A Ahold Delhaize avançou 3,18% com uma casa de investimento internacional a reiterar a recomendação de ‘buy’ atribuída a empresa indicando que esta poderá escolher adicionar valor para os accionistas saindo dos EUA, vendendo estas operações.
O índice PSI-20 finalizou a sessão com perdas em torno de meio ponto percentual (-0,49%), destacando-se as perdas do BCP e da Galp, no caso do primeiro acompanhando o sentimento negativo observado pelo sector financeiro na Europa, ao passo que a petrolífera evoluiu pressionada pela manutenção da tendência negativa do crude nos mercados internacionais. Já a Sonae recuou 0,84% para EUR 0,94 por acção, após ter sido anunciado que deixou de ter a maioria do capital da MDS, passando a dividir o controlo com a brasileira Suzano, ao passo que a Pharol (-1,33%) contrariou o sentimento negativo geral, sem newsflow específico relevante.
Research BiG