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Fecho Europa: Aproximação do Partido Trabalhista nas sondagens penaliza sentimento

26-05-2017 - 17:35

Os principais índices accionistas Europeus finalizaram a última sessão da semana em terreno negativo - DAX (-0,15%), CAC (-0,01%) e IBEX (-0,31%) – penalizados em função da underperformance de sectores cíclicos, nomeadamente financeiro e automóvel, este último reflectindo comentários negativos de Trump (no âmbito das reuniões em curso do G-7) em relação à política externa seguida pela Alemanha, do qual o sector automóvel cristaliza um dos seus maiores pontas de lança. A BMW, Renault e Peugeot recuaram cerca de 1%, ao passo que alguns dos principais Bancos Europeus registaram perdas até 2 pontos percentuais. Noutro âmbito, realce para a quebra significativa da libra, após comentários de mercado sugerirem uma aproximação nas sondagens do Partido Trabalhista ao Partido Conservador (liderado por Theresa May) para as eleições gerais marcadas para 8 de Junho – diferença poderá rondar os 5 pontos percentuais. Nas remanescentes classes de activos, a dívida alemã na maturidade a 10 retrocedeu para 32 p.b., ainda que se mantenha a tendência genérica de compressão de spreads na periferia face às Bunds Alemãs.

O PSI-20 encerrou a sessão com uma perda de 0,35%, em linha com o sentimento negativo europeu. A Pharol recuou 1,85%, com Luís Palha da Silva a indicar que o Conselho de Administração da Pharol não se oporia a uma desblindagem dos estatutos da empresa, caso houvesse um mínimo de accionistas interessados. Ainda a penalizar o sentimento do índice esteve a Mota-Engil (-1,51%), o BCP (-1,09%) e a Corticeira Amorim (-0,95%). A EDP valorizou 0,19% não sendo penalizada por um comentário de uma casa de investimento nacional de que as decisões governamentais em Espanha sobre a energia renovável poderão não ser favoráveis à cotada. As yields das obrigações soberanas nacionais recuaram nas maturidades mais longas.

Research BiG

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