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Fecho Europa: Índices europeus aliviam parcialmente de pressão do “efeito T”

19-05-2017 - 17:22

Os principais índices accionistas Europeus finalizaram a última sessão da semana com valorizações até um ponto percentual – DAX (+0,39%), CAC (+0,66%) e AEX (+0,46%) – encetando uma recuperação de perfil essencialmente técnico face à dimensão das perdas na sessão anterior, em resultado da instabilidade em redor do denominado “efeito T” (Trump e Temer). Na esfera sectorial, realce para a outperformance das empresas de energia e petrolíferas, no caso das últimas reflectindo o consistente movimento de subida do preço do crude nos mercados internacionais (já acima dos USD 50 por barril), impulsionado pela expectativa de manutenção do corte de produção na próxima reunião da OPEP (25 de Maio). Já as eléctricas alemãs, casos da E.On e RWE avançaram 3,21% e 5,40%, beneficiando de notícias de consolidação que envolvem o sector. Nas remanescentes classes de activos, o cross Eur-Usd valorizou quase uma figura, perfazendo a maior valorização semanal desde Junho último, ao passo que os spreads de crédito na periferia da Europa mantiveram a tendência de compressão – sobretudo pelo efeito do pick-up marginal das yields da dívida Alemã.

O PSI-20 encerrou a sessão com uma valorização de 2,03%, em linha com o sentimento positivo europeu, não obstante a Moody’s ter indicado que prevê um crescimento mais moderado e uma subida de défice em 2018. Apenas dois títulos encerraram no vermelho, a Sonae Capital (-0,62%) e o BCP (-0,37%). A Sonae ganhou 0,65% num dia em que reportou as contas relativas ao primeiro trimestre e após indicar que quer abrir 75 clinicas Dr.Wells nos próximos 8 anos e alargar as áreas de especialidade. A NOS ganhou 3,53% não penalizada pela noticia de que foi multada pela Anacom em EUR 348 mil.

Research BiG

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