Os principais índices europeus encerraram a sessão mistos – DAX (+0,07%), CAC (+0,05%) e IBEX (-0,24%) – com o mercado a não reagir ao discurso de Mario Draghi na Holanda, ainda que se tenha observado no dia um recuo das yields das obrigações soberanas europeias. O sector de energia liderou os ganhos (+0,74%) beneficiando da divulgação de inventários do crude mais baixos do que o esperado, que levou o crude a avançar 3% para USD 47/barril. A nível individual a Air France ganhou 4,77% após divulgar um crescimento de 8,5% no número de passageiros e beneficiando de um upgrade para ‘equalweight’ por parte de uma casa de investimento internacional. O Banco Popular avançou 9,04% impulsionado por notícias de que poderá estar a considerar uma fusão com o Banco Santander ou BBVA. Pela negativa nota para a Vivendi (-1,45%) num dia em que indicou que se propõe a vender o negócio da Telecom Italia, Persidera, para obter a aprovação da União Europeia para o controlo sobre a operadora.
O PSI-20 (-0,07%) fechou a sessão de hoje praticamente inalterado, dentro da tendência mista europeia. A CEMG (-0,72%) divulgou hoje resultados trimestrais, onde obteve um lucro de EUR 11,1 mn, mas o título reagiu pouco à notícia. A Pharol (-2,90%), os CTT (-1,62%) e a Altri (-1,35%) foram os títulos que mais caíram, mas sem notícias específicas aos títulos, enquanto a Semapa (+2,00%) e a Galp (+1,22%), foram os que mais subiram, com a última a beneficiar de uma repentina subida do petróleo no dia de hoje. As taxas de juro das obrigações soberanas portuguesas a 10 anos desceram para 3,36%.
Research BiG