Os principais índices europeus iniciaram a última sessão da semana no vermelho – DAX (-0,02%), FTSE 100 (-0,06%), CAC (-0,25%) e IBEX (-0,37%) – após Juncker apontar que o Brexit deverá resultar num custo de GBP 50 mil mn para o Reino Unido e não obstante indicadores de gestores de compras na Alemanha (PMI na sigla inglesa) acima do esperado. O sector de energia (-0,54%) lidera as perdas, com o sector tecnológico (+0,28%) em destaque no pólo contrário. Na esfera corporativa destaque para a Allianz que recua 1,14% após ser alvo de um downgrade para ‘sell’ com uma revisão em baixa do preço-alvo. A congénere Axa partilha do sentimento negativo ao recua 0,91%. Nota final para a Vinci que aprecia 0,72% após anunciar que irá propor na assembleia geral de accionistas a realização um programa de recompra de acções durante 18 meses no valor máximo de EUR 2 mil mn.
O PSI-20 (+0,34%) abriu a última sessão da semana ligeiramente positivo, a contrariar a tendência europeia. A Pharol (+2,31%) continua sob foco depois de ontem a Oi ter anunciado um plano de reestruturação que envolve a conversão de dívida de capital. A participação que a Pharol tem da Oi vai ser diluída com esta reestruturação. A Mota-Engil (+4,62%) lidera os ganhos da abertura, mas sem notícias específicas ao título que justifiquem o desempenho. Do lado negativo, a Ibersol (-2,01%) e a Corticeira Amorim (-0,93%) são das que mais caem, também em notícias de relevo. As taxas de juro das obrigações portuguesas seguem a subir em linha com as restantes europeias.
Research BiG