Os índices accionistas europeus encerraram a sessão com ganhos – DAX (+0,92%), CAC (+1,24%), IBEX (+1,24%) e FTSE 100 (+0,43%) – em linha com a tendência positiva dos congéneres norte-americanos e com o euro em queda face ao dólar. Os sectores de consumo discricionário (+1,56%) e materiais (+1,45%) lideraram os ganhos, com apenas o sector de imobiliário (-0,27%) a registar perdas. A impulsionar o primeiro sector, nota para os ganhos da LVMH (+2,54%) e das fabricantes automóveis Volkswagen (+2,18%) e BMW (+1,90%). A L’Oreal apreciou 2,12% em seguimento da imprensa internacional enumerar 3 possíveis interessados na unidade da L’Oreal, The Body Shop. Na esfera das perdas, destaque para a queda de 1,11% da retalhista alemã Metro, que interrompe a tendência de ganhos das últimas sessões despoletada pela aprovação dos accionistas da separação das unidades de retalho alimentar e electrónico.
O PSI-20 encerrou a sessão com uma perda de 0,17%, em contraciclo com os principais índices europeus, num dia em que a Comissão Europeia referiu que o país deverá fechar o ano de 2017 com um excedente orçamental de 2,5% do PIB. As yields de dívida nacional recuam ligeiramente, com Cristina Casalinho a referir em entrevista que é possível o país financiar-se no mercado sem a ajuda do BCE. A penalizar o sentimento do índice, realce para a desvalorização da Pharol (-11,93%) e do BCP (-1,43%) com este último a não beneficiar dos comentários de Nuno Amado que exclui a possibilidade de ser necessário outro aumento de capital no banco. Pela positiva, realce para os ganhos da Corticeira Amorim (+2,44%), CTT (+1,02%) e Mota-Engil (+0,99%).
Research BiG