Os principais índices europeus encerraram a sessão sem tendência definida – DAX (+0,21%), CAC (+0,04%) e IBEX (-0,64%) - num dia em que o crude segue com ganhos de perto de 2% para USD 54,06/barril beneficiando de notícias de que a OPEP cumpriu, em Janeiro, 90% dos cortes de produção acordados. O sector de energia (+0,87%) beneficiou desta tendência positiva do crude, já o sector de materiais valorizou 0,39% impulsionado pelos fortes ganhos da ArcelorMittal num dia em que divulgou resultados acima do esperado pelo mercado. O sector financeiro registou a pior performance da sessão (-1,05%) penalizada por nomes como o Societe Generale (-3,03%), Commerzbank (-2,36%) e BNP Paribas (-1,75%). Nota final para a L’Oreal que recuou 2,24% com o CEO a referir que 2017 será um ano imprevisível considerando os actuais riscos políticos.
O PSI-20 (+0,21%) fechou a última sessão de semana no verde, apesar a subida significativa das taxas de juro no mercado de obrigações soberanas. A REN (-1,32%) foi particularmente penalizada pela subida das taxas, tendo sido o título que mais caiu no índice. A Pharol (+11,51%) voltou a brilhar, continuando a beneficiar dos desenvolvimentos do processo de reestruturação da Oi, no Brasil. A Navigator (+0,00%) fechou o dia inalterada, apesar de ontem na conference call dos resultados da empresa ter sido indicado que o montante de dividendos distribuídos pode subir relativamente ao ano passado. Nota final para o BPI (+0,0%), uma das referências da bolsa de Lisboa ao longo das últimas décadas, num dia em que deixou de pertencer ao principal índice nacional, o PSI-20, devido à aquisição de mais de 85% do seu capital por parte do CaixaBank.
Research BiG