Os principais índices accionistas Europeus finalizaram a sessão com ganhos em torno de um ponto percentual, DAX (+0,86%), CAC (+1,25%) e IBEX (+1,17%), finalizando a sessão junto de máximos intradiários. O sentimento positivo do mercado foi impulsionado por declarações de Donald Trump que referiu, pela primeira vez desde que foi eleito, que será anunciado nas próximas semanas um plano de estímulos fiscais agressivo – situação que conferiu a manutenção do fulgor de recuperação do dólar norte-americano e o yield pick-up das Treasuries (10 anos) que se situaram acima dos 2,40%. Com a generalidade dos sectores a encerrar no verde, destaque para a outperformance observada pelos segmentos de healthcare, em particular a Sanofi (+4,62%) que beneficiou da divulgação de números trimestrais que superaram o consenso de mercado. Já o sector petrolífero, um dos mais penalizados desde o início do ano, beneficiou da recuperação moderada do preço do crude que superou a fasquia dos USD 52 por barril. Nas remanescentes classes de activos, verificou-se um recuo das taxas de juro na periferia, sobretudo na parte longa da curva.
O PSI-20 (-0,53%) fechou a sessão no vermelho, ao contrário dos seus congéneres europeus. O BPI (-12,38%) foi o destaque negativo do dia, depois de se saber os resultados da OPA do CaixaBank e que o título irá deixar de pertencer ao PSI-20 a partir de amanhã. O BCP (+0,48%) também esteve sob foco ao fechar positivo depois de ter estado a cair mais de 7%. O CFO do banco veio dizer que é natural que a volatilidade permaneça elevada no curto prazo em função da entrada das novas acções em negociação. A Pharol (+15,34%) foi mais uma vez a estrela do dia, continuando a beneficiar da reestruturação que está em curso na Oi. Nota final para a valorização da Navigator (+2,64%), após ter divulgado resultados trimestrais acima do esperado.
Research BiG