Os principais índices europeus iniciaram a sessão sem tendência definida – DAX (-0,07%), CAC (+0,10%) e IBEX (+0,16%) - com o crude a prolongar as perdas dos últimos dois dias (-0,82% para USD 51,74/bbl) num dia em que são divulgados os inventários da commodity. O sector de energia é um dos mais penalizados da sessão (-0,38%) com a Royal Dutch Shell a desvalorizar 0,68% com o seu CEO a referir que a prioridade é a redução de dívida e só depois o dividendo. Pela positiva o destaque vai para o sector da saúde (+0,95%) que beneficia dos ganhos da Sanofi (+2,53%) no seguimento da divulgação dos resultados trimestrais. Nota ainda para os expressivos ganhos da Air France (+4,59%) num dia em que foi alvo de um upgrade para ‘hold’ por parte de uma casa de investimento internacional e para a valorização da francesa Vinci (+3,76%) que reportou um crescimento de 23% nos lucros anuais superando o consenso de mercado.
O PSI-20 (-0,42%) abre a sessão de hoje no vermelho, pressionado pela banca. O BPI (-5,07%) e o BCP (-1,85%) estão sob destaque negativo. No caso do primeiro, porque foi ontem o último dia para os accionistas aceitarem a OPA do CaixaBank, no segundo porque estamos em véspera da entrada em negociação das novas acções emitidas no aumento de capital. Destaque positivo para a Pharol (+3,56%) e para os CTT (+1,36%), com os últimos a informarem o mercado de que António Gomes Mota foi indicado para chairman. Os juros das obrigações soberanas caem em linha com o resto do mercado europeu.
Research BiG