Os principais índices accionistas Europeus finalizaram a sessão em terreno misto – DAX (+0,34%), CAC (-0,49%) e IBEX (-0,28%) – continuando a agravar-se o prémio de risco na periferia, em função dos desenvolvimentos políticos mais recentes em França. Esta situação contribuiu para a desvalorização do cross EurUsd, o qual recuou cerca de meia figura (1,069), ainda que o desempenho de alguns nomes de perfil exportador tenha sido modesto - Louis Vuitton (-0,38%) e Daimler (-0,67%). Em termos sectoriais, realce para a underperformance ostentada pelos sectores financeiro e petrolífero, pontificados nas perdas registadas por parte do BNP Paribas (-4,77%) e da britânica BP (-4,08%), títulos que reagiram de forma desfavorável ao anúncio de resultados trimestrais. No pólo oposto, realce para o desempenho positivo da Thyssenkrupp (+1,67%) que beneficiou de newsflow favorável em torno de potenciais movimentos de consolidação que poderão ocorrer no sector.
O PSI-20 encerrou a sessão com uma desvalorização de 0,47%, num dia em que a Moodys’ referi u que o país não tem grande margem para responder a uma combinação de choques nas taxas de juro e crescimento. A Pharol liderou os ganhos (+6,19%), seguindo a tendência positiva da brasileira Oi que beneficia de notícias relacionadas com o processo de recuperação judicial. No sector financeiro, o BCP registou as maiores perdas da sessão (-9,46%) enquanto o BPI valorizou 1,63% com o Grupo Violas a indicar que vai vender parte da sua posição no Banco, mantendo uma posição muito pequena. A EDP avançou 0,94% tendo indicado que iria recorrer da multa de EUR 900 mil em Espanha.
Research BiG