Os principais índices europeus iniciaram a sessão mistos – FTSE 100 (+0,26%), CAC (-0,34%), DAX (-0,23%) e IBEX (-0,23%) – com os sectores de consumo discricionário (+0,53%) e I&T (+0,22%) na liderança dos ganhos. Os sectores de telecomunicações (-0,78%) e materiais (-0,8%) apresentam os piores desempenhos no arranque. O sector financeiro iniciou negociação com perdas de 0,41% sem beneficiar de uma nota de análise de uma casa de investimento internacional que projecta um ponto de viragem para a banca europeia, após uma década em que esta figura como underperformer. O crude negoceia com perdas de 0,50%, não obstante um representante do governo do Kuwait afirmar que os produtores da OPEP têm cumprido com os cortes de produção ratificados em finais do ano passado. Na esfera corporativa destaque para os ganhos de 3,53% da Volkswagen, que beneficia de notícias que as entregas globais cresceram 2,8% em 2016, totalizando os 5,99 mn de veículos. A Continental aprecia 0,40% após apresentar indicadores preliminares referentes ao ano fiscal de 2016 e projectar um crescimento acima de 6% nas receitas em 2017.
O PSI-20 (-0,14%) abre a primeira sessão em ligeira correcção, sensivelmente em linha com os seus congéneres europeus. As taxas de juro da dívida soberana a 10 anos, que têm estado sob a atenção dos investidores por todo o mundo, estão hoje a aliviar um pouco, mantendo-se abaixo da fasquia dos 4%. Do lado corporativo, a Mota-Engil (+0,18%) ganha ligeiramente depois da ERSAR considerar que a remuneração estipulada para o sector é justa, e a Sonae Capital (-0,53%) perde depois de ter informado que o Santander Asset Management desceu a sua participação na cotada abaixo dos 2%. A Corticeira Amorim (-0,66%) e a Galp (-0,66%) são os títulos que mais pesam na praça nacional, sem notícias específicas que o justifiquem.
Research BiG