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Fecho Europa: Incremento salarial nos EUA mais elevado desde 2009 favorece sentimento

06-01-2017 - 17:33

Os principais índices accionistas Europeus finalizaram a última sessão da primeira semana do ano em terreno positivo – DAX (+0,12%), CAC (+0,19%) e IBEX (+0,29%) – ao beneficiar da divulgação de indicadores laborais nos EUA globalmente favoráveis, nomeadamente a taxa de crescimento salarial (+2,9% vs 2,8% esperado) que registou o valor mais elevado observado desde meados de 2009, suportando a tese de perspectiva reflacionária da economia e dos lucros das empresas norte-americanas, para além do efeito Trump na Casa Branca. Na esfera sectorial, realce para a outperformance do sector de bens de luxo, casos da Kering (+1,60%) e Louis Vuitton (+1,30%) impulsionado por uma recomendação favorável emitida por uma casa de investimento internacional. Nas remanescentes classes de activos, destacamos logicamente, o ligeiro retracement do cross EurUsd para 1,055, ao passo que as yields de dívida Soberana na Europa registaram um pick-up significativo, em particular nas maturidades mais longas dos países na periferia.

O PSI-20 encerrou a sessão com uma desvalorização de 0,39%, em contraciclo com o sentimento positivo que se observou na Europa. As yields das obrigações soberanas voltaram a registar um pick-up no dia de hoje, com as yields a 10 anos a negociarem acima de 4%. A Jerónimo Martins liderou os ganhos da sessão (+1,35%), registando já uma valorização desde o início do ano de 7,26%. Ainda no verde, estiveram os CTT (+0,84%) num dia em que a imprensa nacional avançou que estão na corrida para a compra do negócio do cartão de crédito Unibanco. Pela negativa, realce para a NOS (-2,03%) e para o Grupo EDP – EDP (-1,96%) e EDP Renováveis (-1,96%) – sem notícias de relevo que justifiquem.

Research BiG

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