Wall Street encerra em ligeira alta. Época de resultados centra atenções
07/05/2024 21:13
Os principais índices em Wall Street encerraram em ligeira alta esta terça-feira, com os investidores a avaliarem os resultados do primeiro trimestre de várias grandes empresas, nomeadamente a Walt Disney.
O índice de referência S&P 500 somou 0,13% para 5.187,70 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite cedeu 0,1% para 16.332,56 pontos.
Já o industrial Dow Jones avançou 0,08% para 38.884,26 pontos, registando a quinta sessão consecutiva no verde - a mais longa série de ganhos desde dezembro.
Os três índices negociaram durante a sessão acima de máximos de três semanas.
Entre os principais movimentos de mercado está a Disney, que desvalorizou 9,51% para 105,39 dólares - assinalando a maior queda diária desde novembro de 2022 - depois de as contas dos primeiros três meses do ano terem mostrado que os lucros inesperados na divisão de entretenimento não foram suficientes para colmatar a queda registada no negócio tradicional de televisão e venda de bilhetes de cinema.
Já a Nvidia recuou 1,72% para 905,54 dólares, depois de o The Wall Street Journal ter avançado que a Apple está a desenvolver o seu próprio "chip" capaz de processar "software" de inteligência artificial em centros de dados.
A Apple, por sua vez, avançou 0,38% para 182,4 dólares, após ter apresentado dois novos modelos de iPad e um novo "chip" preparado para lidar com "software" de inteligência artificial.
A Tesla perdeu 3,76% para 177,81 dólares, depois de ter divulgado dados que mostram que foram vendidos em abril 62.167 carros fabricados na China, um valor inferior em 18% ao registado no ano passado.
Pela positiva, a Peloton pulou 15,54% para 4,09 dólares, à boleia de uma notícia da CNBC que dá conta de que há vários fundos de capitais privados que estão a considerar adquirir a empresa. Isto numa altura em que a companhia de "fitness" procura refinanciar a sua dívida e voltar a registar um crescimento das receitas após 13 trimestres consecutivos de perdas.
"Estamos a passar por uma época de resultados que melhorou a perceção das pessoas sobre o 'guidance' das empresas para o resto do ano. Estamos neste período em que não vemos a possibilidade de uma forte valorização, mas acreditamos certamente que estamos num ambiente pró-risco", afirmou à Reuters Greg Boutle, analista do BNP Paribas.
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