Sanções dos EUA aos bancos que financiam guerra travam entrada e saída de dinheiro da Rússia
06/05/2024 14:59
As sanções impostas pelos Estados Unidos aos bancos que financiam o comércio de mercadorias com vista à manutenção da invasão da Ucrânia por parte do exército russo, e do conflito armado em curso no país desde fevereiro de 2022, tornaram muito mais difícil movimentar dinheiro a partir da Rússia (entradas e saídas de capital), segundo altos funcionários ocidentais e financiadores russos, citados pelo Financial Times.
Prova disso é a queda acentuada registada nos volumes comerciais (importações e exportações) entre Moscovo e alguns dos seus parceiros mais importantes, como a Turquia e a China, no primeiro trimestre de 2024.
Isto depois de no final do ano passado os EUA terem imposto sanções aos bancos internacionais que ajudam a Rússia a adquirir "produtos críticos" para a continução da guerra na Ucrânia, o que levou as instituições financeiras a evitarem financiar compras russas e também transações numa série de moedas, como o dólar e o euro, entre outras, disseram ao FT responsáveis ocidentais e três importantes financiadores russos.
"Tornou-se mais difícil para a Rússia aceder aos serviços financeiros de que necessita para obter estes bens", disse Anna Morris, vice-secretária adjunta para Assuntos Globais do Departamento do Tesouro dos EUA. "É definitivamente um objetivo tornar muito mais difícil o fluxo desse dinheiro, aumentar o custo para os russos e também o atrito no sistema. A disrupção é um resultado importante", acrescentou.
As mesmas fontes dão conta que, neste momento, contornar estas sanções e restrições impostas pelos EUA exige uma "rede crescente de intermediários para evitar o escrutínio, mesmo que as transações não tenham nada a ver com a máquina de guerra da Rússia". Ao mesmo tempo, aumentaram ainda os custos de conversão cambial e de comissões.
"Está a ficar cada vez mais difícil. O ponto final lógico disto é transformar a Rússia no Irão", disse ao FT um importante investidor russo, referindo-se às rigorosas sanções financeiras em vigor contra Teerão. A ordem executiva emitida por Washington foi concebida para atingir bancos em países - como a Turquia, por exemplo, que registaram aumentos acentuados no comércio com a Rússia.
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