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Quem pode ficar com a Meo, os preços da ADSE e as reservas da TAP para ações na justiça
10/04/2024 07:01

Bom dia,

A Iliad, operadora francesa de telecomunicações do multimilionário Xavier Niel, desistiu da corrida à compra da Altice Portugal, segundo apurou o Negócios junto de três fontes conhecedoras do processo. Com a saída de cena do grupo francês, o Warburg Pincus, que a dada altura se desinteressou do processo, deverá regressar à mesa das negociações. A Iliad, que contava em Portugal com o apoio da sociedade de advogados Vieira de Almeida (VdA), já nem sequer está a fazer avaliações aos ativos da Altice Portugal, tendo-se colocado de fora da corrida. Com a desistência da empresa de Xavier Niel, os sauditas da Saudi Telecom ficam praticamente isolados no processo de compra da operadora portuguesa detida por Patrick Drahi, tendo mesmo a melhor oferta apresentada à negociação. Isto depois de o fundo norte-americano Warburg Pincus, que tem uma proposta conjunta com a Zeno Partners e o gestor português António Horta Osório, se ter distanciado do processo e informado o grupo de Drahi de que não pretenderia subir o valor da proposta.

A ADSE está a aplicar desde 1 de abril, sem aviso prévio, uma nova tabela do regime convencionado que inclui um aumento do preço pago pelos beneficiários às IPSS, o que afetará em especial cirurgias ou internamentos. Para maio está a ser preparada uma subida dos preços pagos pelos partos em todos os prestadores de saúde - com aumentos para os beneficiários que deverão variar entre os 15% e os 32% - e regras que limitam o valor comparticipado no transporte não urgente de doentes, em regime livre. A alteração das regras foi revelada esta terça-feira em comunicado pela associação 30 de julho, que lamentou o facto de os beneficiários e de o Conselho Geral de Supervisão (CGS) não terem sido previamente informados.

Nesta edição, uma entrevista de fundo ao CEO da Casais. Para António Carlos Rodrigues, são necessários planos plurianuais de investimento e consenso interpartidário para o país não ficar sujeito ao ciclo político. O gestor diz que é preciso dar confiança às empresas para elas investirem e ganharem escala. Nesta entrevista, o CEO revela que o grupo Casais terminou 2023 com um crescimento de cerca de 2% do volume de negócios, que somou 710 milhões de euros. No mercado português o crescimento foi "mais significativo", sendo agora a atividade do grupo "50% internacional e 50% nacional". A carteira de encomendas para os próximos anos, adiantou, ronda os mil milhões de euros, contando hoje a Casais com cerca de 6 mil trabalhadores, dos quais 2 mil em Portugal.

A reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que reforçou no ano passado o recurso a empréstimos em 3,2 mil milhões de euros, vai condicionar o espaço orçamental do Governo nos primeiros anos da legislatura e reduzir fortemente a margem disponível para medidas, caso não haja um crescimento da economia acima do esperado. As novas projeções orçamentais do Conselho das Finanças Públicas – conhecidas na véspera da entrega do programa do Governo ao Parlamento, nesta quarta-feira, e ainda sem considerarem qualquer nova medida – mostram uma margem orçamental comprimida pelo esforço da chamada bazuca até 2026, ano em que é esperado que o saldo de apenas 0,1% do PIB, apenas ligeiramente acima do equilíbrio orçamental. Só depois de executado o PRR, se prevê um nível de excedentes próximo dos históricos 1,2% do PIB alcançados no ano passado, com o CFP a apontar para 0,8% do PIB em 2027 e em 2028.

A evolução dos preços do petróleo tem estado a animar os investidores. Depois de, em 2023, o desempenho do "ouro negro" ter gorado a maioria das expectativas, devido ao seu saldo negativo, este ano segue na mó de cima e negoceia atualmente em máximos de cinco meses. A contribuir para a subida estão vários fatores: os receios de um alastrar das tensões no Médio Oriente e a perspetiva de um aumento da procura num contexto de menor oferta – pelo facto de os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) terem fechado mais as suas torneiras.

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